Contando Sua História com:- Hécia Villar.

     Me chamo Hécia, tenho 23 anos, solteira, gosto de praticar alguns esportes como por exemplo: natação, volley. Adoro viajar, sair com amigos(as), ir shows, fazer novas amizades, gosto de todo tipo de música. Considero-me uma pessoa de bem com a vida, simpática, amiga e alegre.


    Eu tive uma infância normal como toda criança têm ( corria, pulava corda, subia e descia degraus sem nenhuma dificuldade...) Mas, aos meus 9 anos de idade a minha vida começou a mudar, os obstáculos começaram a surgir. Tive encurtamentos de tendões de aquiles, cheguei a andar na ponta dos dedos e nós todos da família não sabíamos o que eu tinha, até que fomos ao médico da minha cidade e ele não sabia qual a causa. Até então, fomos há vários médicos, até que fomos em um e ele diagnosticou a doença ( Distrofia Muscular De Cinturas), então, vivi com esses encurtamentos até meus 14 anos de idade por que eu não podia fazer cirurgia antes, porque iria prejudicar muito o meu crescimento. Sofri muitos preconceitos por conta da minha doença e sofro até hoje. Na escola, sempre tinham uns " engraçadinhos" que faziam piadas, colocavam o pé para que eu caísse,  diziam coisas horríveis, eu chegava a matar às aulas por conta que eu não queria sofrer tudo aquilo o que tava acontecendo e eu não contava pra ninguém, não lembro bem o motivo. 


    Fiz as cirurgias nos tendões, fiquei andando bem. Porém, não voltei ao normal, não recuperei as minhas forças e a cada dia vejo a Distrofia tomando conta do meu corpo e não posso fazer absolutamente nada para evitar. Fiz muita fisioterapia, natação, mas teve uma época que resolvi parar tudo por que eu não via resultado nenhum no meu corpo e isso me desanimou demais. Hoje dependo de minha mãe ou de alguém para algumas coisas como por exemplo: subir e descer degraus, para andar, sair de casa...
    Este ano de 2014, sofri uma lesão no menisco do joelho por conta da doença, passei 5 meses andando de muletas. Até que o Hospital  Sarah Kubitschek de reabilitação chamou para que eu me internasse. Passei quase um mês, conheci várias pessoas, várias histórias, fiz muitos amigos e melhorei um pouco. Ultimamente a distrofia está avançando um pouco mais do que nos anos anteriores, mas, não desisto de viver. Esses dias vou comprar uma cadeira de rodas para poupar as minhas forças... Hoje posso dizer que tento vencer a  cada dia um desafio diferente, apesar das dificuldades tenho esperanças que serei feliz.
Existe uma frase que gosto muito sobre superação, ela diz exatamente assim: " Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades...  Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo". 







"Cada criança ao nascer, nos trás a mensagem de que Deus 
não perdeu as esperanças nos homens"






”O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.”


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                                                                                                                                  Hélcia Vilar.

4 Comentarios

  1. Grato pela colaboração Hécia!! parabéns pela simplicidade e sinceridade de suas palavras. Você é uma vencedora!!!

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  2. bacana Hécinha.. top top top... belo exemplo...

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  3. Muito show sua história, um belo exemplo de vida!!!

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